Um dia em baixa. No outro, em alta. São assim as coisas da política. Na segunda-feira e na terça, o candidato ao Governo Léo Moraes foi alvo de duras críticas, nas redes sociais, pela decisão que ele tomou de excluir da relação de candidatos à Assembleia o nome do ex-deputado federal e ex-chefe da Casa Civil, Carlos Magno, que era considerado um dos nomes mais quentes do partido para chegar a uma cadeira ao parlamento estadual. Léo negou. Disse que “ele não foi retirado, porque não fora incluído.
A versão contada por ele e alimentada” por jornalistas e nas redes sociais, segundo o presidente regional do Podemos, “não é verdadeira”. Para Léo Moraes, Magno entrou no partido “ciente de que a escolha passaria pela decisão dos pré-candidatos. Qualquer coisa fora disso, é falácia.” O assunto explodiu nas redes sociais, causando mal-estar no grupo político de Moraes e a ele mesmo.
As coisas pareciam complicadas, também porque não havia mais certeza de que a aliança com o PSD seria confirmada. O partido, que havia combinado dar o nome do vice na chapa de Léo, estava também conversando com Ivo Cassol. Chegou a haver comentários de bastidores de que Expedito Júnior poderia ser convidado para ser o vice na chapa encabeçada por Cassol.
Na madrugada da terça-feira, as coisas começaram a melhorar para o lado do Podemos. Não só foi fechada a parceria com o partido presidido por Expedito Netto, como o ex-senador Expedito Júnior aceitou ser o candidato ao Senado pelo grupo. Falta apenas o nome do vice, para fechar todo o pacote.
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