Os frigoríficos voltaram a tentar pressionar os preços para baixo, entretanto, os pecuaristas se uniram e cobram mais para vender o boi gordo!
O mercado físico de boi gordo registrou preços pouco alterados nesta sexta-feira, 10, com os players do mercado avaliando suas estratégias e esperando um posicionamento das exportações para China que ainda seguem suspensas após os casos atípicos da vaca louca. Os pecuaristas seguem buscando maior união da classe para poder segurar as vendas!
O cenário foi bastante “conturbado” na última semana. Os frigoríficos voltaram as compras, mas os pecuaristas se sentiram afrontados diante das ofertas abaixo da referência. As indústrias tentaram pressionar as cotações utilizando a “desculpa” de uma crise no mercado por conta dos casos atípicos de vaca louca. Entidades chegaram a anunciar e cobrar da justiça que investigasse a JBS por formação de cartel!
Depois de uma semana cheia de fatores novos, sendo eles a suspensão dos embarques de carne bovina à China – a partir do dia 04 -, a ameaça de greve por parte dos fiscais agropecuários, a paralisação dos caminhoneiros e o sobe-e-desce dos contratos futuros, os preços encerram de forma sustentada.
Segundo os dados divulgados pela Scot Consultoria, o boi, vaca e novilha gordos estão sendo negociados por R$310,00/@, R$292,00/@ e R$307,00/@, respectivamente, preços brutos e a prazo.
Em São Paulo, o valor médio para o animal terminado apresentou uma média geral a R$ 300,72/@, na sexta-feira (10/09), conforme dados informados no aplicativo da Agrobrazil. Já a praça de Goiás teve média de R$ 303,98/@, seguido por Mato Grosso Sul com valor de R$ 310,36/@.
O Indicador do Cepea apresentou desvalorização e os valores saltaram de R$ 305,95/@ para o patamar de R$ 305,25/@, uma queda 0,70% no comparativo diário. O observou uma grande oscilação na média móvel do Indicador, que nos últimos 30 dias chegou a saltar de R$ 319,90 para o patamar de R$ 305,25 e impôs uma redução de quase R$ 15,00/@!
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