De acordo com o jornal O Globo, Fabiana alegou que estava em uma fila dos caixas eletrônicos de uma agência bancária localizada em um shopping na Barra da Tijuca, quando a Maria Cristina começou a desferir ofensas racistas e a gritar que não conseguia fazer as operações que desejava pelo fato de pessoas negras estarem no local.
Ela saiu da agência e estava visivelmente alterada, talvez insatisfeita por não ter conseguido resolver o que foi fazer. Foi para o caixa eletrônico, do lado de fora onde eu estava numa fila, e começou a falar que negros não prestam e quando não fazem na entrada fazem na saída e, entre outras agressões verbais, me chamou de macaca”, disse Fabiana.
Ainda segundo ela, ao chegar na delegacia, a agressora contou outra versão do acontecido e disse que a empresária é quem tinha “jogado praga nela”. No Boletim de ocorrência, Maria Cristina alegou que “tudo se tratava de bruxaria e que não teria cometido nenhum crime”.
“Ela tentou dar uma de louca. Infelizmente, o racismo está enraizado. Algumas vezes a gente tenta deixar para lá, mas não dá para fingir que não está vendo e deixar passar. Não é só por mim, mas também pelo meu filho e por outras pessoas negras. Isso tem de acabar. Só quem passa por isso é que sabe. Foi muito triste o que aconteceu, mas a justiça vai ser feita. Pelo menos fizemos a nossa parte”, relatou Fabiana à reportagem.
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