Terminado o prazo para as convenções partidárias ficou estabelecido os candidatos que pleiteiam a sucessão do Coronel Marcos Rocha, inclusive ele próprio está na disputa ,junto com uma lista bem diversa de concorrente. Talvez essa seja a eleição que reúne maior diversidade de tons, cores e perfis.
O coronel Marcos Rocha, União Brasil, termina seu mandato frente ao governo do estado de forma tranquila e muito bem avaliado pela população, teve como marca principal de sua primeira passagem pelo palácio, contrariando o que muitos diziam ante a sua inexperiência politica, em um clima de completa harmonia entre os poderes e até momento sem escândalos e ainda uma razoável gama de realizações e obras por todo o estado.
O deputado Léo Moraes, Podemos, também vem com o carimbo de falta de experiência no executivo, mas traz na bagagem a expressiva votação nas majoritárias passadas onde se elegeu deputado federal , carismático e com razoável desempenho durante esse seu mandato na câmara federal, sem duvidas um bom candidato. Tem seu reduto na capital do estado mas, falta conhecimento na zona da mata e no Vale do Guaporé. Tem sua candidatura prejudicada pelo lançamento do senador Marcos Rogério, cujo eleitorado têm praticamente o mesmo perfil
Marcos Rogério, PL, jovem senador com carreira politica meteórica, ganhou espaço na mídia durante a CPI do Covid onde se posicionou na defesa intransigente da legalidade e do presidente Bolsonaro, de quem é um dos lideres no senado.
Focou seu mandato e destinou emendas expressivas apenas nas áreas consideradas seus redutos eleitorais e isto pode ofuscar o brilho de suas pretensões ao cargo máximo do executivo rondoniense . Ocupava confortavelmente o segundo lugar nas pesquisas populares informais de intenção de voto. Mas a recente volta do ex-governador Ivo Cassol ao gramado da disputa, com certeza estremeceu suas bases e vai exigir mais esforço para se manter na preferencia do eleitor.
Ivo Cassol, PP, o ex-governador através de liminar concedida monocraticamente pelo ministro Nunes Marques, do TSE, conseguiu reverter sua inelegibilidade e entrou na disputa aos 45 do segundo tempo, extremamente populista e carismático chegou abalando o cenário eleitoral. Uma vez que tumultua muitos acordos firmados alterando consideravelmente o quadro….. E tem quem diga que isto causará ate alguma desistência. É esperar para ver. Embora a inconsistência de uma candidatura lastreada em uma liminar seja algo preocupante, pois ainda está vivo na memória do estado a candidatura em pleitos anteriores do Expedito Junior que concorreu com uma liminar e no final nem computados foram os votos dados a ela na ocasião….isto frustrou os eleitores.
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Daniel Pereira, Solidariedade, pouco se tem a falar do candidato Daniel, ex-governador, por ocasião da renuncia do governador a época, Confúcio Moura, não tendo oportunidade de fazer muita coisa uma vez que o orçamento estava em grande parte comprometido, foi deputado estadual por dois mandatos e teve sempre fortes ligações com movimentos sindicais, talvez hoje sua maior base de apoio eleitoral. Teve uma passagem pelo SEBRAE/RO sem muita relevância. É hoje sem duvidas a maior aposta das esquerdas no estado.
O PSOL vem com o comerciante Nascimento Antônio da Silva, o Pimenta de Rondônia tentar a vaga de governador do estado, sendo talvez a candidatura mais legitima ideologicamente falando, uma vez que é o candidato que menos migrou de siglas partidárias, sempre se mantendo fiel ás convicções de extrema esquerda. Tem como bandeiras de campanha o cuidado com as crianças, as mulheres e os povos indígenas, Embora também se posicione como ambientalista sem radicalismos. Forma com Daniel Pereira o perfil da esquerda no estado.
Agora é esperar o desenrolar da campanha e analisar bem e votar com consciência a democracia se faz assim, com informações isentas de subterfúgios e calçada na verdade.
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