A história dramática de Santana foi contada pelo FOLHA DO SUL ON LINE a partir do depoimento da filha dela, Fabiana Souza Nunes, 29: abusada sexualmente na infância, por um amigo da família, foi expulsa de casa pela mãe aos 12 anos. Perambulou pelo mundo até chegar a Guajara-Mirim e, de lá, se mudar para Chupinguaia, onde começou a sentir os primeiros sintomas da doença que viria a matá-la.
Ao confirmar o óbito da mãe, Fabiana revelou que, mesmo depois de morta, Santana enfrenta outra batalha: sem os documentos, que chegaram a retardar o início de seu tratamento, conseguido apenas após uma liminar concedida pela justiça, ficará na câmara fria do hospital até a emissão da papelada.
A filha lamenta que o marido e o filho, por falta de condições, não possam participar do velório e do sepultamento de Santana, que acontecerão em Porto Velho. “Mas eu, pelo menos, ficarei ao lado dela até o fim”, disse Fabiana, emocionada, após o fim da luta.
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