Surge nova evidência que os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos patrocinaram um tipo de pesquisa controversa que poderia criar vírus perigosos como o COVID-19, que levanta bandeiras vermelhas sobre as origens da pandemia.
Uma carta do vice-diretor do NIH, Lawrence Tabak, ao membro do Comitê de Supervisão da Câmara, James Comer, coloca em questão depoimentos anteriores feitos pelo ex-diretor do NIH Francis Collins e pelo diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, Anthony Fauci.
De acordo com CBN News, os depoimentos seriam sobre uma suposta pesquisa de ganho de função paga pelos EUA. A pesquisa de ganho de função é uma forma arriscada de estudo que envolve aumentar a infectividade e a letalidade de um patógeno.
Fauci defendeu a pesquisa no passado, mas negou que o NIH estivesse financiando-a na China. Collins e Fauci também negaram anteriormente a aprovação de subsídios para a pesquisa através da Aliança EcoHealth e do Instituto de Virologia Wuhan.
Mas Richard Ebright, diretor de laboratório do Instituto de Microbiologia Waksman da Universidade Rutgers, compartilhou a carta nas redes sociais que supostamente mostra que Collins e Fauci não foram inteiramente honestos em seu testemunho.
“O NIH corrige afirmações inverídicas do diretor do NIH Collins e do diretor do NIAID Fauci de que o NIH não havia financiado pesquisas de ganho de função em Wuhan”, escreveu ele e incluiu uma imagem da carta.
De acordo com a carta, o relatório final de progresso da EcoHealth em agosto descreveu um “experimento limitado” no qual um corona vírus de morcego modificado fez os camundongos ficarem mais doentes do que o vírus original.
“A EcoHealth não informou imediatamente a descoberta, como foi exigido pelos termos da concessão. A EcoHealth está sendo notificada de que eles têm cinco dias a partir de hoje para enviar ao NIH todo e qualquer dado inédito dos experimentos e trabalhos realizados sob esta concessão. Esforços adicionais de cumprimento continuam”, diz a carta.
Por Gospel Prime
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