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Os prefeitos eleitos em 2016 estão entrando no 11º mês de administração, menos em alguns municípios, como Candeias de Jamari, com o assassinato do prefeito Chico Pernambuco (PSB), Guajará-Mirim devido à inelegibilidade de Antônio Bento (PMDB) e de Theobroma, também em razão de problemas com a Justiça Eleitoral. Os demais estão na ativa, mas com sucesso poucos, pois a maioria não conseguiu deslanchar.
Os prefeitos em destaque não são muitos. Um dos municípios com maior dificuldade administrativa é Porto Velho. O legado deixado pelo ex-prefeito Mauro Nazif (PSB) ao atual, Wildon Chaves (PSDB) foi negativo. Problemas crônicos na saúde, estradas vicinais ruins, saneamento básico inexistente, além de coleta de lixo, iluminação e segurança pública são alguns dos inúmeros entraves encontrados por Wildon e equipe.
Passados mais de dez meses a saúde, já com o segundo secretário pouco melhorou. O atendimento está muito distante do mínimo necessário. O saneamento básico continua abaixo da crítica, porque precisa de um trabalho bem planejado e de longo prazo não dá para resolver tudo em 10 meses. Mas poderia ter avançado.
Um dos maiores desafios continua sendo a rede de galeria pluvial, que é utilizada em sua maior parte como rede de esgoto. A estação de tratamento é o rio Madeira.
O trabalho de tapa-buracos funciona e a pavimentação nos bairros também. Coleta de lixo e iluminação pública melhoraram, mas estão distantes do ideal. Destaque para esporte e lazer e também à cultura, que iniciou claudicante, mas está se ajustando.
Os municípios de Ji-Paraná, com Jesualdo Pires (PSB) no segundo mandato; Ariquemes com o jovem e polêmico Thiago Flores (PMDB), Vilhena administrado por Rosani Donadon (PMDB) e Pimenta Bueno (PSB) vão muito bem. Dentre os melhores, duas mulheres o que é muito bom para a política.
O destaque administrativo nos municípios de maior porte é sem dúvida Jesualdo Pires. O segundo mandato nada fica a dever ao primeiro, que garantiu sua reeleição. Tudo indica que, caso não seja candidato no próximo ano (Senado, Assembleia Legislativa) Jesualdo deixará a Capital de BR mais bonita e melhor para se viver.
Nas cidades de menor porte o exemplo administrativo é de uma mulher: Gislaine Lebrinha (PMDB), de São Francisco do Guaporé. É impressionante, mas lá tudo funciona: educação, estradas vicinais transitáveis o ano todo, saneamento básico, saúde exemplar, inclusive no Hospital Regional. A cidade é um brinco e a iluminação pública é de led.
Há municípios onde os prefeitos enfrentam dificuldades. Alguns porque assumiram com diversos problemas e não conseguiram resolvê-los. Outros por falta de competência. Alguém sabe quem é o prefeito (Edilson Alencar-PSDB) de Presidente Médici? Mesmo sendo uma cidade importante e localizada às margens da BR 364 a impressão é que Médici está fora do contexto político e social do Estado.
Cacoal é um dos municípios mais importantes de Rondônia. A prefeita Glaucione Rodrigues (PMDB) assumiu sabendo de todas as dificuldades na área rural, das ruas e avenidas esburacadas, mas não conseguiu impor um ritmo administrativo que o município precisa.
O jovem prefeito de Jaru, João Gonçalves Júnior (PSDB) eleito com mais de 78% dos votos válidos, ainda está em ritmo de planejamento. Pela importância econômica de Jaru poderia ter melhor desempenho. A mesma situação é de Ouro Preto do Oeste com o prefeito Vagno Panisoly (PSDC). O povo tem saudades do ex-prefeito Alex Testoni.
O sonho do empresário de Rolim de Moura, Luizão do Trento (PSDB) era administrar o município. Foi eleito vice de César Cassol e assumiu a prefeitura em condições excepcionais devido à renúncia do titular. Teve uma reeleição apertada (pouco mais de 400 votos do segundo colocado)l em 2016, porque a situação econômica e social do município era difícil, complicada. Hoje deu a volta por cima e conseguiu ajustar o setor administrativo-financeiro.
No próximo ano teremos eleições a presidente da República, governadores, duas das três vagas ao Senado, Câmara Federal e Assembleias Legislativas. Os prefeitos serão fundamentais para o sucesso de candidatos. Quem não estiver bem pouco ou nada representarão na disputa pelo voto do eleitor.
Hoje poucos são peças importantes na influência de votos para 2018. A expectativa é que os primeiros seis meses do segundo ano de mandato da maioria dos prefeitos de Rondônia melhorem, caso contrário serão presenças negativas dos futuros candidatos em busca do voto.
Fonte: da Redação